O que é História?
A História ocupa-se em estudar, desvendar, analisar o que aconteceu; isso fica claro a qualquer estudante por mais estreito de espírito que este seja. Contudo, para clarear o conceito de História é válido, e neste caso louvável e preciso, decompor a nossa complexa questão primeira em questões menores, portanto mais simples. Mais tarde trataremos de juntar as reflexões desenvolvidas para recompor o conceito, e assim obter a resposta da nossa questão-mater.
Perguntas que serviriam para outras ciências devem ser usadas, em princípio, mesmo porque, nessa reflexão, ainda não discriminamos a História de parte alguma do conhecimento humano. Será essa então a nossa primeira tarefa a discriminação a qual se seguirá a análise. Elaboramos e questionamos, sobre a História:- Qual é o seu objeto de estudo?- Qual o seu foco no objeto, a dimensão de análise?- Qual seu método ?- Para que serve?
O objeto de estudo da História, diria, sem medo do lógico parecer ridículo, é a história. Recorramos ao dicionário para solucionar esse dilema ciência-objeto: "parte da vida da humanidade, de um povo; período na existência de um país, de um indivíduo; narrativa, causo, conto".
Na definição de história encontramos referência clara ao ser humano, não existiria história se não existisse a humanidade, a História é portanto uma ciência social, que estuda a sociedade. Ciências sociais, porém, existem várias, a antropologia, sociologia, economia, demografia; é preciso distingui-la agora dessas outras, para isso responderemos a segunda questão. A dimensão de análise da História é o tempo, resgatando, desvendando o passado da humanidade para identificar, distinguir, entender o que nos acontece agora.
O método desta ciência é bastante peculiar uma vez que não consiste, primariamente, de teorias, formulações ou hipóteses, embora estas não lhe sejam proibidas, mas na história o método consiste de pesquisa. Assim sendo, no campo da História ninguém pode descobrir algo que não fosse sabido por alguém em algum tempo em algum lugar, é como não houvesse novidades.
A História baseia-se portanto em documentos e preocupa-se tanto em saber o que aconteceu quanto em entender por quê e como aconteceu.
Para responder a quarta questão vamos imaginar um pouco. Imagine que você perdeu a memória, situação desoladora, não? Você tem a necessidade de saber do seu passado até mesmo para poder compreender quem você é. Seu passado revela a sua identidade não há coisa alguma melhor do que ele para o distinguir e o definir.
O mesmo ocorre com a humanidade, sua memória é a história, que lhe mostra o ontem, necessário para se identificar e identificar fatos e coisas, para se admirar, para recordar, para aprender, para entender o hoje.
A História é portanto uma ciência social com foco de análise no tempo. Tempo que engole corpos e eterniza ideais, seca lágrimas e suga sangue, fecha feridas e deixa cicatrizes, reaviva lembranças e conspurca sonhos.
Se disserem que a História está no presente e voltada para trás, digo que ela anda de costas. Anda e anda sabiamente, porque a neblina a frente é densa, mas se dissipa conforme vamos andando, de nada adiantaria olhar para frente como tolo se só conseguiremos ver até onde chegamos. Assim, o historiador não procura desvendar o futuro, procura, sim, antes, entender o presente através do passado.
O historiador, como já dissemos, nunca saberá, neste campo mais que todos em todo o tempo, pois estuda o que aconteceu e se aconteceu alguém fez e alguém sofreu. Poderá, isso sim, possuir uma maior qualidade de análise e entendimento acerca do conhecimento.
Essa análise não deve chegar nunca no ponto de vista pessoal, no campo da opinião, o historiador deve buscar a Verdade, e sabemos que sobre várias opiniões a coisa mais certa a se falar sobre elas é que todas estão fatalmente erradas. Assim, o historiador deve despir-se de preconceitos e mergulhar nos fatos, nos "comos", nos "porquês".
E a humanidade caminha, neste processo histórico, não sabendo o porquê, em direção ao não sabe onde, e a história, essa engolidora de corpos, conspurcadora de lembranças, sugadora de lágrimas está aí para a identificar, guiar por esse caminho.
"O homem tolo não aprende com os seus erros, o medíocre aprende com os seus erros, o sábio aprende com os erros dos outros"
Perguntas que serviriam para outras ciências devem ser usadas, em princípio, mesmo porque, nessa reflexão, ainda não discriminamos a História de parte alguma do conhecimento humano. Será essa então a nossa primeira tarefa a discriminação a qual se seguirá a análise. Elaboramos e questionamos, sobre a História:- Qual é o seu objeto de estudo?- Qual o seu foco no objeto, a dimensão de análise?- Qual seu método ?- Para que serve?
O objeto de estudo da História, diria, sem medo do lógico parecer ridículo, é a história. Recorramos ao dicionário para solucionar esse dilema ciência-objeto: "parte da vida da humanidade, de um povo; período na existência de um país, de um indivíduo; narrativa, causo, conto".
Na definição de história encontramos referência clara ao ser humano, não existiria história se não existisse a humanidade, a História é portanto uma ciência social, que estuda a sociedade. Ciências sociais, porém, existem várias, a antropologia, sociologia, economia, demografia; é preciso distingui-la agora dessas outras, para isso responderemos a segunda questão. A dimensão de análise da História é o tempo, resgatando, desvendando o passado da humanidade para identificar, distinguir, entender o que nos acontece agora.
O método desta ciência é bastante peculiar uma vez que não consiste, primariamente, de teorias, formulações ou hipóteses, embora estas não lhe sejam proibidas, mas na história o método consiste de pesquisa. Assim sendo, no campo da História ninguém pode descobrir algo que não fosse sabido por alguém em algum tempo em algum lugar, é como não houvesse novidades.
A História baseia-se portanto em documentos e preocupa-se tanto em saber o que aconteceu quanto em entender por quê e como aconteceu.
Para responder a quarta questão vamos imaginar um pouco. Imagine que você perdeu a memória, situação desoladora, não? Você tem a necessidade de saber do seu passado até mesmo para poder compreender quem você é. Seu passado revela a sua identidade não há coisa alguma melhor do que ele para o distinguir e o definir.
O mesmo ocorre com a humanidade, sua memória é a história, que lhe mostra o ontem, necessário para se identificar e identificar fatos e coisas, para se admirar, para recordar, para aprender, para entender o hoje.
A História é portanto uma ciência social com foco de análise no tempo. Tempo que engole corpos e eterniza ideais, seca lágrimas e suga sangue, fecha feridas e deixa cicatrizes, reaviva lembranças e conspurca sonhos.
Se disserem que a História está no presente e voltada para trás, digo que ela anda de costas. Anda e anda sabiamente, porque a neblina a frente é densa, mas se dissipa conforme vamos andando, de nada adiantaria olhar para frente como tolo se só conseguiremos ver até onde chegamos. Assim, o historiador não procura desvendar o futuro, procura, sim, antes, entender o presente através do passado.
O historiador, como já dissemos, nunca saberá, neste campo mais que todos em todo o tempo, pois estuda o que aconteceu e se aconteceu alguém fez e alguém sofreu. Poderá, isso sim, possuir uma maior qualidade de análise e entendimento acerca do conhecimento.
Essa análise não deve chegar nunca no ponto de vista pessoal, no campo da opinião, o historiador deve buscar a Verdade, e sabemos que sobre várias opiniões a coisa mais certa a se falar sobre elas é que todas estão fatalmente erradas. Assim, o historiador deve despir-se de preconceitos e mergulhar nos fatos, nos "comos", nos "porquês".
E a humanidade caminha, neste processo histórico, não sabendo o porquê, em direção ao não sabe onde, e a história, essa engolidora de corpos, conspurcadora de lembranças, sugadora de lágrimas está aí para a identificar, guiar por esse caminho.
"O homem tolo não aprende com os seus erros, o medíocre aprende com os seus erros, o sábio aprende com os erros dos outros"
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