Fiúza e as Frases Infelizes
Alberto Goldman recentemente lembrou algumas singelas palavras de Dirceu. O Zé, ao defender a cassação de Ricardo Fiúza em 1994, disse que o que era público e notório não precisava de provas.
Frase infeliz de Dirceu. Mais infeliz foi a menção do "falecido Fiúza" que Goldman fez - o pepista ainda estava vivo. Agora, porém, já não respira conosco.
O Diario não perdoou o "ainda nem enterrado" Fiúza, assim como a Veja não perdoou Brizola. Lembrou que votou contra as Diretas, a favor de Collor e foi acusado de corrupção. Os comentários do tipo "é uma grande perda", "foi uma figura coerente" ficam por conta dos políticos e sua diplomacia.
Porém, mais um comentário no mínimo bizarro aparece. ACM ao comentar a morte:
"Foi uma perda essencial para a política brasileira"
Nos deixa sem saber se foi uma malévola ironia ou uma tremenda burrice.
2 Comments:
Bem...
quando não se tem uma história muito honrosa, fica dificil pra qualquer jornal tentar "respeitar o morto", se o defunto não respeitou o povo pernambucano - que mantém o jornal funcionando - durante a vida...
abraços
Um enterro “proforma”. Muitos políticos da cena brasileira já morreram no imaginário do povo. Só falta o funeral e evasivas condolências diante das câmeras. Faz parte.
Um abraço
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