Dai-vos, vós

Nos Estados Unidos, segundo o Washington Post, se cogita um reembolso para as igrejas americanas que "abriram as portas para providenciar abrigo, comida e recursos para os sobreviventes dos furacões Katrina e Rita.

Eu sou contra essa medida. O papel de ajudar os necessitados foi confiado por Deus aos cristãos. Jesus disse aos seus apóstolos, mesmo quando esses não tinham nem para eles, diante da multidão faminta: "Dai-vos, vós, de comer".

O Estado de Bem-Estar Social obriga que todos sejam caridosos. Se rouba dos ricos, tira-se uma parte para os governantes, repassa-se uma parte para cobrar com mais agilidade, repassa-se outra para garantir a cobrança e o que sobra é dado para os pobres. O governo quer ser mãe, mas o peito é dos contribuintes. É mais uma amarra que o Estado impõe, fragiliza a economia, desincetiva o consumo, a geração de empregos, mantém os pobres como esmolés, nos tira a felicidade de podermos ser bons, pela caridade, e ganha pontos às nossas custas.

Não queros que os pobres se explodam, mas, definitivamente, não é papel do Estado nos roubar para repassar-lhes o dinheiro. O nosso querido governo se mete hoje em coisas desde o carnaval até a venda de armas de brinquedo. Caminhamos, lentamente, em direção a um totalitarismo, a uma estatolatria. Com um Estado gigante estaremos a mercê dele e dos valores corrompidos de Lula, Gil, Tio Vítor e quantos mais chegarem lá. Sem salário. Sem armas.