quarta-feira, dezembro 28, 2005

Não sou eu

"Não entendo, absolutamente, o que faço, pois não faço o que quero; faço o que aborreço. E, se faço o que não quero, reconheço que a lei é boa. Mas, então, não sou eu que o faço, mas o pecado que em mim habita. Eu sei que em mim, isto é, na minha carne, não habita o bem, porque o querer o bem está em mim, mas não sou capaz de efetuá-lo. Não faço o bem que quereria, mas o mal que não quero. Ora, se faço o que não quero, já não sou eu que faço, mas sim o pecado que em mim habita. Encontro, pois, em mim esta lei: quando quero fazer o bem, o que se me depara é o mal. Deleito-me na lei de Deus, no íntimo do meu ser. Sinto, porém, nos meus membros outra lei, que luta contra a lei do meu espírito e me prende à lei do pecado, que está nos meus membros. Homem infeliz que sou! Quem me livrará deste corpo que me acarreta a morte?... Graças sejam dadas a Deus por Jesus Cristo, nosso Senhor! Assim, pois, de um lado, pelo meu espírito, sou submisso à lei de Deus; de outro lado, por minha carne, sou escravo da lei do pecado."(Rm 7, 15-26)

segunda-feira, dezembro 26, 2005

Orem por nós

Peço a todos que puderem ler isso, rogarem ao Deus de Jacó por mim e pelos que prezo.
Obrigado, que Jesus também interceda a favor de vocês junto ao Pai.

quinta-feira, dezembro 22, 2005

Um menino nos nasceu

- Diz o Salvador "eu sou o pão da vida".
Senhor, o pão nosso de cada dia nos dai hoje
Não nos falte senhor tua Suprema Onipotência, tua Suma Sapiência nos guie, se reacenda em nós O Primeiro Amor.
Espírito Santo, que como semeaste do céu no ventre de Maria o Salvador, também desça às nossas almas ali deitando a mensagem do Cristo.

Que como veio ao mundo o Messias, do ventre da Virgem, também brote novamente Sua Verdade, de nossa alma, para os irmãos do mundo.
Doce Jesus, louvado seja Teu nome, que entendamos cada vez mais que o Natal não é mais uma festa mundana, uma data comercial ou tampouco uma data para fazer festa e comer quitutes ao lado das tias. Que entendamos que o Natal não é nosso, Senhor. O Natal é teu.
Senhor tampouco somos nossos, somos Teus.
Mas nem ser queremos, Senhor, seja em nós.
Amém

sábado, dezembro 17, 2005

Crime e Castigo

"Em resumo, eu concluía daqui que todos os indivíduos, não só os grandes, como também aqueles que se afastassem um pouco da vulgaridade, isto é, também aqueles que são capazes de dizer qualquer coisa de novo, teriam a obrigação, pela sua própria natureza, de serem infalivelmente criminosos. (...) Se necessitarem, para bem da sua idéia, de saltar ainda que seja por cima de um cadáver, por cima do sangue, então eles, no seu íntimo, na sua consciência, podem , em minha opinião, conceder a si próprios a autorização para saltarem por cima do sangue, atendendo unicamente à idéia a ao seu conteúdo, repare bem."

Raskólhnikov, estudante hipocondriáco e assassino de duas velhinhas.

quinta-feira, dezembro 15, 2005

Cecê

O deputado estadual e pastor Clayton Collins (PSC) foi intimado a prestar esclarecimento sobre discriminação sexual por uma promotora da capital - Maria da Glória Gonçalves.
Isso por criticar a lei do prefeito João Paulo (PT) que garante aos "casais homossexuais" direito à pensão em caso de morte de um parceiro, segundo o JC.
Primeiro - Ele tem, e tinha na época, a imunidade parlamentar que lhe assegura a inviolabilidade da liberdade de expressão.
Segundo - Como ele é deputado estadual só poderia ser notificado pelo procurador-geral de Justiça.
Mas é incrível como tudo isso é nada, quando se trata de defender essa pederastia que conspurca nossa sociedade ...
Quando será que chega minha intimação?

terça-feira, dezembro 13, 2005

Fiúza e as Frases Infelizes

Alberto Goldman recentemente lembrou algumas singelas palavras de Dirceu. O Zé, ao defender a cassação de Ricardo Fiúza em 1994, disse que o que era público e notório não precisava de provas.
Frase infeliz de Dirceu. Mais infeliz foi a menção do "falecido Fiúza" que Goldman fez - o pepista ainda estava vivo. Agora, porém, já não respira conosco.
O Diario não perdoou o "ainda nem enterrado" Fiúza, assim como a Veja não perdoou Brizola. Lembrou que votou contra as Diretas, a favor de Collor e foi acusado de corrupção. Os comentários do tipo "é uma grande perda", "foi uma figura coerente" ficam por conta dos políticos e sua diplomacia.
Porém, mais um comentário no mínimo bizarro aparece. ACM ao comentar a morte:
"Foi uma perda essencial para a política brasileira"
Nos deixa sem saber se foi uma malévola ironia ou uma tremenda burrice.

segunda-feira, dezembro 12, 2005

Olé,

Debate sobre as touradas. Cada lado pior que o outro.

Os defensores das touradas defendiam espetáculo como legítima manifestação cultural, não merecedor, portanto, de condenação.
Os defensores dos touros qualificavam o espetáculo como covarde e sugeriram várias vezes que o toureiro enfrentasse o touro na unha.
Os dois grupos pecam ao pretender a igualdade. Um, a igualdade entre todos os homens e culturas, outro a igualdade entre o homem e os outros elementos da natureza.

domingo, dezembro 11, 2005

Redação

Cerca de 20 dias sem escrever, não vou contar no calendário. Agora que voltei, peço licença para fazer uma breve análise sobre mim e esse blog.

Deixei de escrever após levar um zero em Redação, mais precisamente em uma introdução e uma conclusão feitas a um texto já existente. Ponderei se eu conseguia passar minhas idéias de forma clara, ponderei se eu tinha idéias claras por muito tempo. Cheguei a publicar esse texto aqui, mas o retirei em seguida.
Fiquei um pouco chocado, mas não foi exatamente isso que me fez parar de escrever. Eu simplesmente comecei a reparar nos que faziam comentários aqui no meu blog. Pensei: esses camaradas realmente precisam do que eu estou escrevendo?
Sempre quis ter alguém que conseguisse me levar aonde eu não poderia chegar sozinho. Sempre tive o desejo de ter alguém mais inteligente e mais velho do que eu me ajudando, sempre quis algo próximo de um mestre. No meu desespero tudo que consegui foi um professor de educação física do PSTU.
Mais tarde vim perceber que provavelmente não ia conseguir isso. Assim que me livrei do socialismo e comecei a formar minhas próprias idéias comecei a virar o jogo e os desejos. Olhei meu irmão mais novo, olhava os mais jovens ou até meus colegas e comecei a querer mostrar-lhes o que eu tive que ver sozinho.
Comecei a escrever o "Pulo do Tamanduá" com essa finalidade. Nunca estive mais longe disso, nenhum dos que conheço me visitam, nenhum dos que aprenderiam algo comigo estão aqui.
Dada a realidade, mudei meus objetivos. Agora esse blog é meu, das letras e dessas cabeças privilegiadas. Eu o usarei somente com o objetivo de desenvolver as minhas idéias através das feras que permeiam esse Cerrado e pagar o tributo que todos os que enxergam devem à Luz.
E ver se tiro uma notinha melhor em redação...
De qualquer forma peço desculpas àqueles que, porventura, vieram a se incomodar com a minha ausência.
Louvado seja Deus.